Psych – 8×10 – The Break Up

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Suck it to the very end…

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É meio estranho que o meu primeiro post para o site seja de um series finale, mas com Psych eu não poderia deixar essa oportunidade passar. Apesar de não ser muito famosa por aqui, a série tem sua base fiel de fãs. O interessante é que conheci a série quando ela passava na Rede Record, algo não usual para mim nos dias de hoje. Hoje, Psych entra na lista de melhores séries que já tive o prazer de acompanhar.

O que é necessário para se fazer o episódio derradeiro? Um series finale para não se esquecer e deixar todos os fãs (aqui, Psych-O’s) satisfeitos? Talvez referências ao piloto? Explosões? Casamentos? Mortes? Revelações? Na minha opinião, varia de show para show,  mas em Psych, tudo foi encontrado na medida certa. Para série, escolheram dar um destino ao casal protagonista. Shawn e Gus sempre movimentaram a série, e a separação dos dois não foi algo que se provou fácil de se fazer, como mostrou o jovem Spencer.

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O método de narração que este episódio adota é bem familiar, pois já foi um artifício usado ao longo desses oito anos. Alguns poderiam considerar que contar a notícia para Gus por meio de uma gravação fosse covardia, mas como dizer para uma pessoa que você ama (mas do jeito que homens se amam e ainda podem voltar para suas mulheres e filhos, como pontuou Gus), que vocês terão que terminar?

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O caso da semana vem para fazer um paralelo cômico, já que conta a história do assassinato de um homem pelo seu melhor amigo (o que, ao contrário do que dizem, só fica mais fácil com o tempo). As artimanhas usadas por Shawn para fazer daquele um “Último Grande Caso” até funcionariam, mas ele não contava com as habilidades de Brannigan, que mostra que pode lidar com qualquer situação sem as “habilidades” psíquicas de Shawn. Isso encerra o núcleo da SBPD, mostrando que Lassie, Brannigan e Woody (até mesmo McNab) manterão aquela cidade longe de problemas. Closer.

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Lassie, o personagem favorito de 4 em cada 5 Psych-O’s, encerra a série com mulher, filha, sendo chefe e com o prazer de poder escolher saber ou não a verdade sobre Shawn. Olhem só a diferença para as primeiras temporadas. C’mon Son!

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Já Henry, Chefe Vick e Jules não tiveram tanta sorte. Esquecidos praticamente a temporada toda, seus finais aqui, apesar de não serem decepcionantes, dá a impressão de que poderia ser melhor. Henry acaba virando um professor universitário (quer local mais perfeito para encontrar Shawn Spencer’s em potencial?). Teve até referência ao piloto, com a pergunta dos chapéus. Chefe Vick, coitada, foi para São Francisco e esqueceram de falar mais sobre ela, mas finjamos que ela viverá feliz para sempre com seu filho. Jules (ou melhor dizendo Maggie Lawson) foi fazer flop na ABC e se ausentou durante alguns episódios.

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O pedido de casamento mais esperado (sim, mais esperado, ou não lembram que desde a sexta temporada, Shawn já tinha aquele anel?) se realizou da melhor maneira possível. Pelo menos, para os padrões da série. Claro que ali não ia dar tudo certo, e enquanto chorava (ok, admito), ria daquela perseguição.

RIP Psych 2006-2014

PS: Nada foi mais justo do que Gus pondo em dúvida seu amor por Shawn, no mínimo 12 vezes.

PS²: Woody participou da ligação de Skype mais estranha da vida dele.

PS³: E o que dizer de que ADRIAN “FUCKING” MONK está trabalhando com a equipe de Chefe Vick em São Francisco? Homenagem linda a essa série que também era do USA Network. Te cuida Shawn!

PS do PS: Psych, para os padrões da TV à Cabo, durou mais tempo do que deveria. Pouquíssimas comédias chegam a 7, 8 temporadas. E ainda tivemos um musical. Fomos sortudos por termos isso tudo. Tenho fé que essa não foi a última vez que vimos esse dois juntos e que, como uma Fênix (Gus approves this reference), veremos um ressurgimento. Um telefilme talvez?

Jules, will you marry us…me, mostly me, even though Gus is always going to be part of the deal, and then someday he’ll have his own Juliet…and she’ll be Jamaican, and together we’ll be one big giant frosted black and white cookie, and we’re gonna have dogs, all rescues, and kids, probably before we’re sixty…Oh, just marry me so that I can show you how amazing our life will be together.”