Top Mix: 15 Séries Canceladas Injustamente

20 de maio de 2022 Off Por admin

Imagem: FOX/Divulgação. Continua após publicidade

Firefly Poster

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O Top Mix de hoje está pura nostalgia, pois vamos comentar sobre algumas séries que deixaram saudades ao serem canceladas injustamente.Cancelamento é uma palavra muito temida no mundo das séries e muitos sofreram com isso, porém algumas dessas séries foram canceladas de uma forma completamente injusta, não tendo muita oportunidade. Vamos comentar nesse Top Mix sobre quinze séries que tiveram seu cancelamento entre a primeira ou segunda temporada, inclusive algumas dessas sendo canceladas sem um final digno.

Sente-se, prepare-se e venha relembrar (e sofrer) junto com a gente.

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Studio 60 on the Sunset Strip

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STUDIO 60 ON THE SUNSET STRIP

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Quando se fala em cancelamentos injustos ou inesperados, na minha cabeça logo surge Studio 60, uma série que apesar de durar apenas uma temporada, já virou um clássico. Apresentando os bastidores de um programa a la Saturday Night Live, a série começa exatamente após o surto em rede nacional do diretor geral da atração, em um misto de revolta e desabafo com os rumos tomados pelo programa. Já ali, naquela abertura impactante, temos uma ideia do quão importante e diferente e, principalmente, brilhante é essa série. Contestadora, complexa, a série não pecava em retratar de forma irônica críticas veladas, divergências morais, éticas, políticas e religiosas, tocando sem dó em feridas da sociedade americana. Mostrando questões complicadas como o excesso de moralismo e o politicamente correto que assola programas do gênero, Studio 60 era Aaron Sorkin sendo Aaron Sorkin. Foram apenas 22 episódios, apenas uma temporada, e uma teoria de que o próprio canal (NBC) que exibia a série não conseguiu “aguentar o tranco”, não digerindo muito bem as críticas feitas à TV aberta americana e a questões políticas mais profundas. Mas no fim, os motivos do cancelamento são os que menos importam. Dói? Sim, ainda dói. Mas pelo menos vivemos para ver Studio 60. Uma daquelas séries para se carregar no coração, um exemplar único, um material raro para quem realmente é apaixonado por TV.

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Reunion

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REUNION

Reunion era uma série que contava a vida de seis amigos durante 20 anos após a formatura do colégio. Em cada episódio, era contado um ano. Logo na series première, foi mostrado que um deles seria assassinado na festa de 20 anos de formatura. A série, que tinha previsto 22 episódios, até chegou ao ponto de contar ao telespectador quem foi o assassinado, mas acabou antes de mostrar quem era o assassino. Muitos boatos surgiram após o cancelamento no 13º episódio. Nunca soubemos de verdade se foi Aaron, Jenna, Will, Carla ou Craig que matou Samantha. Uma pena pois a série tinha muitos plots interessantes que mereciam ser abordados, além de uma trilha sonora impecável.

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My So Called Life

MY SO CALLED LIFE

A melhor série teen tinha que estar nessa lista, principalmente por ser um dos cancelamentos mais injusto até hoje. My So-Called Life foi exibida pelo canal ABC em 1994 e durou apenas 19 episódios. Foi cancelada por baixa audiência e, após seu cancelamento, acabou sendo considerada muito inteligente para a TV. Com o passar do tempo, a série também acabou ganhando o status de série cult. Aqui na Brasil, ficou conhecida como “Minha Vida de Cão”. A grande verdade é que a série teve muita coragem ao exibir problemas que os jovens sofriam naquela época e foi inovadora por usar metáforas para desenvolver a história. Tudo era mostrado de uma forma crua e despojada, aproximando-se muito com a vida dos jovens na realidade. A série tinha tanta coragem que foi a primeira na história a ter um adolescente gay na trama, o personagem Rickie Vasquez (Wilson Cruz). A produção mostrava com muita simplicidade o quanto é complicado a fase da adolescência, com seus dilemas e paixões. Claire Danes, que hoje faz parte do elenco de Homeland, sofreu muito em 19 episódios, lutando com todas as forças para vencer seus dilemas, além de tentar ficar próxima do seu grande amor, interpretado por Jared Leto. A trilha sonora é absolutamente fantástica, com hits de sucesso da década de 80 e 90, deixando tudo ainda melhor. Todo fã de séries deveria ver My So-Called Life, mesmo que tenha apenas uma temporada.

 

Mental

MENTAL

Nunca antes uma série de televisão procurou abordar com tanta profundidade o dia-a-dia do profissional da área da saúde mental. Temos e tivemos várias séries médicas ao longo do tempo, mas nenhuma focada numa especialidade específica. Mental surgiu no ano de 2009 para revolucionar isso e delimitar um campo próprio de uma especialidade específica da medicina, tornando-a mais atrativa ao telespectador pela oportunidade de aprofundamento e especialização nos seus temas e casos retratados. Dr. Jack Gallagher, interpretado com maestria pelo ator britânico Chris Vance, desempenhou o papel de médico-psiquiatra de um modo extremamente peculiar e agradável. Ele obteve tanto sucesso no papel que acabou prejudicando a série indiretamente, pois seu personagem foi visto erroneamente por grande parte da audiência como sendo uma cópia de um outro médico de outra série, o famoso Dr. House (Hugh Laurie) da série House. Digo erroneamente porque a proposta de ambas as séries sempre foram distintas e o que ambos tinham em comum era somente o fato de usarem métodos não ortodoxos para com seus pacientes. Seja como for, a série não agradou o público que teve uma má impressão a respeito da mesma, sendo cancelada com apenas 13 episódios e tendo infelizmente apenas uma temporada.

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Ringer

RINGER

Ringer foi uma das grandes apostas da CW para sua Fall Season 2011-2012. A série criou uma expectativa muito grande principalmente por marcar o retorno de Sarah Michelle Gellar, a eterna Buffy, à televisão. O primeiro episódio marcou índices nada ruins para os padrões da emissora em sua estreia, mas logo viu sua audiência cair nas semanas seguintes. O motivo? O piloto de Ringer teve diversos plots apresentados logo de cara, causando um excesso de informações, e nos episódios seguintes não sendo totalmente desenvolvidos da forma como era esperado.  Além disso, a série passou por uma sequência de frustrações, com enredos confusos e consequentemente oscilando ainda mais a situação toda. Quando a produção finalmente achou o seu ponto, que foi por volta já do décimo episódio, já tinha perdido boa parte do público, e assim tornando difícil recuperá-los. Como se não bastasse tudo isso, Sarah acabou ficando grávida na reta final da única temporada da série, complicando ainda mais a situação. Resultado: o cancelamento veio, e apesar de ter consolidado seu público fiel, o fim de Ringer é considerado por muitos uma das maiores injustiças da TV. Na época, foram feitos alguns mutirões para que a CW renovasse a série para uma segunda temporada com episódios reduzidos, apenas para dar um desfecho mais digno à série.

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Bunheads

BUNHEADS

A série tinha como protagonista Michelle Simms (Sutton Foster), uma showgirl de Las Vegas que em uma noite de bebedeira acaba casando com um admirador e se muda para Paradise, uma cidadezinha fictícia da Califórnia. Depois que seu marido morre, ela herda tudo que era dele, inclusive sua mãe, uma excêntrica professora budista de ballet interpretada pela talentosíssima Kelly Bishop. Bunheads tinha muita comédia, referências à cultura pop, ironias e suas doses de drama. Essa é uma formula que Amy Sherman sabe  muito bem como conduzir.  Vimos como era gostoso ir para Stars Hollow e ficar na companhia de Rory e Lorelai; e talvez esse seja o ‘erro’ de Bunheads, a razão da série não ter conquistado o público era as insistentes comparações com Gilmore Girls. As semelhanças eram muitas, mas sabemos que cada showrunner tem a sua fórmula do sucesso, e para Amy era essa. No decorrer dos episódios, víamos a forte tentativa (ou talvez não tão forte assim) de desconectar uma série da outra, mas era quase impossível não fazer essa associação. Como não associar Sean Gunn ou a Liza Weil a seus épicos personagens da extinta série da WB? A proposta da série é bem simples, com muita comédia, mostrando como a vida nos leva para lugares diferentes, cabe a nós tirar algo bom disso. Pode até soar um pouco clichê, mas era um ótimo passatempo e muito engraçado. Sutton Foster conseguiu conduzir os episódios com maestria e muita graça. Do piloto ao series finale, podemos ver uma minúscula evolução nas personagens – imagina se a série tivesse mais duas temporadas. Infelizmente, foram apenas dezoito episódios, o que é muito pouco comparado ao potencial que a série apresentava.

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Jane

JANE BY DESIGN

A série conta a história de Jane Quimby, uma garota que conseguiu o emprego dos sonhos em uma agência de moda, mas não do jeito correto. Jane é uma estudante de 16 anos que consegue o emprego depois de criar uma segunda identidade, já que ela não tinha idade para trabalhar e não queria perder a oportunidade de ter o emprego dos sonhos. A protagonista tinha que se desdobrar pra dar conta das duas identidades: estudante do ensino médio e assistente de uma das mulheres mais importantes (e carrascas) do mundo da moda. Entre as tarefas escolares e as obrigações no trabalho, Jane tem um melhor amigo chamado Billy, o único que sabe sobre a vida dupla dela e que a ajuda a lidar com os problemas que aparecem. A série da ABC FAMILY, que passava na Mid Season/2012, foi ao ar primeiramente com 10 episódios, e depois foram encomendados mais 8 episódios, mas, mesmo assim, não foi suficiente para salvar essa produção com uma trama tão leve e gostosa de se assistir, sendo, assim, cancelada por conta da baixa audiência depois de 18 episódios. O último episódio deu para dar o desfecho sobre alguns personagens, mas ainda teria muita história para uma segunda temporada.

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Pushing Daisies

PUSHING DAISIES

Sabe aquela série fofa em que todos os personagens são fofinhos – sem excessão – e que foi cancelada injustamente e sem um final digno? É o caso de Pushing Daisies. Lançada pela ABC em 2007, Pushing Daisies conta a história do personagem Ned (Lee Pace), que, de uma forma inusitada, descobre ter o dom de ressuscitar as pessoas no momento em que ele as toca. Entretanto, Ned não poderia tocar nessa mesma pessoa novamente, uma vez que ela morreria e não poderia voltar à vida mais uma vez. É o que se sucede com a personagem Chuck (Ana Friel), seu grande amor de infância. O casal tem uma relação amorosa sem nenhum tipo de toque, pois Chuck foi ressuscitada pelo Ned, o que os impede de manter qualquer tipo de contato físico. Vale ressaltar que é um procedural, ou seja, tem os casos da semana em que Ned e Chuck ajudam o detetive Emerson Cod (Chi McBride) a investigar os crimes. Produzida por Bryan Fuller, o mesmo produtor de Hannibal e Dead Like Me (que também discute acerca do tema vida/morte), a série teve o seu fim decretado em 2009 por conta da baixa audiência.

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Dollhouse

DOLLHOUSE

Criada pelo mestre Joss Whedon, a série durou apenas duas temporadas com um total de 26 episódios, exibidos na Fox. Na série, Eliza Dushku interpretava Caroline, jovem incorporada à equipe de empresa futurista de Los Angeles que programa seres humanos de acordo com fantasias ou necessidades de clientes. Encerrada a operação,  os Ativos têm a memória apagada e retornam ao modo “em espera”. Caroline não lembra seu nome e por isso usa o codinome Echo. Como principal Ativo da companhia, passa a ser utilizada em diversas missões. O roteiro era extremamente complexo, chegando a ser impossível acompanhar a série caso perdesse algum episódio. O tema principal poderia até ser ficção, mas ninguém poderia negar que a série era recheada de cenas de ação com extrema qualidade.

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Drive. DRIVE

Talvez poucos conheçam essa série estrelada por Nathan Fillion (Castle) e que teve apenas 7 episódios, exibidos na Fox, deixando alguns fãs revoltados na época. O roteiro da série era bem simples: a trama acompanhava um grupo de pessoas em uma corrida ilegal pelos EUA. O mais interessante da corrida é que os destinos eram definidos através de pistas, algo bem parecido com The Amazing Race. A série foi criada por Tim Minear (que esteve envolvido nas produções de Dollhouse, Angel, Firefly, Terries, entre outras), que sabia muito bem como trabalhar com o roteiro. Alguns personagens não tinham carisma, mas era notável o crescimento deles a cada episódio. Foi uma pena a série ter sido cancelada, pois tinha potencial para ter pelo menos duas temporadas. Carros, corridas ilegais e muita ação faz de Drive ser uma série única e mal aproveitada, que deveria ter sido mais respeitada.

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Firefly

FIREFLY

Produzida por Joss Whedon (o mesmo de Dollhouse, Angel e Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.), ela retrata o ano de 2517, com a Terra sem condições para comportar a população, com escassez de água e alimentos, e por conta disso, outras galáxias foram colonizadas. Com esse formato, Joss Whedon mostra a vida de nove pessoas, tripulantes da “Serenity”, uma nave espacial caindo aos pedaços em um clima árido e parcialmente desertificado, mas que é palco das mais incríveis aventuras, enquanto eles fogem da Aliança, uma espécie de Interpol interplanetária que detém o controle do poder. Por culpa da Fox (sim, culpo muito ela pelo cancelamento) Firefly teve apenas 14 episódios, não podendo nos explicar várias histórias. Mas teve um filme, “Serenity”, que deu um leve fim à história. A série merecia sim ser renovada por mais temporadas, porque é contagiante, e você vai querer ver mais após o series finale.

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Dark Angel

DARK ANGEL

James Cameron foi o grande responsável por criar essa maravilha chamada Dark Angel, onde apresentava para o mundo Jessica Alba. A série foi exibida pela Fox e teve apenas duas temporadas com um total de 42 episódios. O cancelamento foi completamente banal, já que tudo começou com uma briga entre os integrantes do elenco. Segundo boatos, Jessica Alba teve uma discussão feia com o ator Michael Weatherly, onde o resultado foi o cancelamento. A história acontece durante uma grave recessão na economia americana, causada por um ataque terrorista que apaga todos os arquivos dos computadores americanos. Max (Jessica Alba) é um ser humano modificado geneticamente em laboratório, e acaba sendo perseguida pelos Estados Unidos após escapar de uma base militar. Logan Cale (Michael Weatherly), um jornalista que luta contra a corrupção e o governo, ajuda Max em sua fuga em troca de serviços, mas com o passar do tempo, eles acabam entrando em conflito. Max queria encontrar seus “irmãos” (outros transgênicos), enquanto Logan queria combater as injustiças. James Cameron conseguiu criar um universo espetacular, digno de fazer inveja para a Marvel, principalmente na segunda temporada. Quando a série estava ficando cada vez melhor, o cancelamento veio e deixou os fãs sem saber como tudo terminaria. Impossível esquecer a incrível cena final da segunda temporada e inevitável ficar triste por nunca saber o que iria acontecer, já que a série tinha muito potencial.

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Jericho

JERICHO

Outra série sempre lembrada nesse assunto de cancelamento injusto é Jericho, que causou um grande impacto no seu cancelamento. A série foi cancelada duas vezes, causando revolta geral na internet. Em 2009, foi colocada uma placa na entrada de Chicago onde estava escrito “Jericho à venda: 6 milhões de órfãos”. A produção começou sua jornada em 2006, mas a CBS anunciou seu cancelamento ainda na primeira temporada.  Milhares de fãs entraram em ação, fazendo com que o canal renovasse a série para uma segunda temporada com 7 episódios. A CBS achou que a audiência continuava baixa e resolveu cancelar a série novamente. Logo após o segundo cancelamento, os fãs novamente entraram em ação e surgiram rumores que Jericho seria renovada por algum canal fechado, já que contava com uma audiência boa para esse segmento, porém nada disso aconteceu. Jericho contava a história de uma cidade do Kansas, que em um dia normal os habitantes veem no horizonte uma nuvem em forma de cogumelo característica de uma explosão nuclear e acabam por ficar completamente isolados, perguntando-se se eram os únicos americanos com vida.

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KINGS KINGS

Talvez essa tenha sido uma das séries mais mal aproveitadas. Exibida em 2009 pelo canal NBC, que cancelou a série ainda em sua primeira temporada, Kings é uma versão moderna da clássica história bíblica do Rei Davi e o público americano acabou não entendendo as sacadas geniais do criador Michael Green, que trabalhou referências à história bíblica de uma forma espetacular. Impossível não aplaudir de pé a sacada do gigante Golias em forma de um tanque de guerra ou até mesmo dos sinais de milagre que aconteciam na vida do jovem Capitão Davi. A série narrava a história do jovem soldado David Sheperd (Chris Egan), que tem a vida transformada depois que salva a vida de um colega soldado, o qual depois revela-se como o filho do rei. Entretanto, o Rei Silas Benjamin, interpretado por Ian McShane (Deadwood), é um monarca cuja regra é perturbar as nações vizinhas. David acaba batendo de frente com o Rei Silas, na tentativa de parar com as guerras e corrupção. Mesmo não vendo a ascensão de David, vale a pena conferir essa incrível primeira e única temporada, que contém cenas memoráveis.

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freaks-and-geeks

FREAKS AND GEEKS

Nada mais justo que terminar nossa lista com uma das poucas séries realmente obrigatórias para qualquer seriador que honre esse título: Freaks and Geeks. A trama gira em torno de dois jovens colegiais, os irmãos Lindsay e Sam Weir. Ela passa a fazer parte do grupo dos descolados da escola e ele, um clássico loser, encabeça o grupo dos nerds. A partir disso, a série foi capaz de retratar magnificamente a vida e os dilemas de qualquer adolescente – suas inseguranças, medos, sonhos, decepções, bullying, drogas, aceitação… Considerada por muitos uma das cinco melhores séries daquela década, Freaks and Geeks entrega o perfeito equilíbrio entre a comédia e o drama. Além disso, foge do apelo caricato na construção de personagens, tratando com uma sensibilidade excepcional as mais diversas situações abordadas. Com apenas 18 episódios, a série, que foi ao ar pela NBC entre os anos 1999 e 2000, conseguiu com uma única temporada o que muita série do canal não foi capaz de fazer com duas (cof cof Smash cof cof). Uma produção cheia de sarcasmo, ironia, referência à cultura pop, uma trilha sonora das boas (recheada com muito rock) e personagens extremamente carismáticos foi o que nós perdemos aqui para o insaciável monstro do cancelamento. Mas com uma fraquíssima campanha de lançamento, inúmeros hiatos e mudanças na grade de horários do canal, não podia dar outra, né? Damn you, NBC.